quinta-feira, 4 de junho de 2009

Conto

Um presente inesquecível


Maryana Saraiva (Aluna do 9º ano)

Estava passando as férias na cidadezinha, onde minha avó morava, longe dos meus pais e de suas broncas. Mas, quando voltasse para casar, como
faria para contar para meu pai?

Meu pai sempre foi um homem muito bravo e sério, ainda mais se tratando de uma bicicleta, um objeto perigoso e que tinha que ir para rua, se quisesse aprender a andar.

Dentro daquela loja, brigando com o meu irmão pela cor, eu não podia imaginar que iria ganhar uma bicicleta.

Minha tia, que adorava bajular os sobrinhos, ligou para minha mãe, conversou com ela e pediu que ela conversasse com meu pai.

As férias acabaram, o medo da reação do meu pai era enorme. Até que dei de cara com ele, não sabia o que dizer. Ele me olhou e perguntou:

- De quem é essa bicicleta?

- É é...é minha, minha tia que me deu.

- Não quero saber de você andando o dia todo de bicicleta pela rua não, tá?

Com aquele ar de alívio, eu abaixei a cabeça e sai andando. Acho que ele nunca concordou com a ideia, mas eu dava longas voltas no terraço de minha casa, imaginando estar numa grande avenida.



A descoberta da praia

Samuel (Aluno do 9º ano)



A primeira vez que fui à praia foi como ir a um novo mundo: tanta areia... e como ela era branca, e como o mar parecia não ter fim!

Sempre morei no interior de Minas, então, praia era só na televisão. Quando cheguei lá, fui logo botando a língua para fora para ver se a água do mar realmente era salgada.

Quando pus o pé na praia, pensei em qual tipo de areia seria aquela, tão fofinha, e como tanta areia teria vindo parar ali.

O mar foi o que mais me intrigou. Ele parecia não ter fim. Além disso, não se via o fundo, diferente das piscinas com as quais estava acostumado a nadar.

Prestando mais atenção no mar, vi que ele se mexia diferente. Não era um movimento numa única direção. Ele ia e voltava como se tivesse alguma coisa o estivesse movimentando em baixo d’água.

Nunca me esquecerei da praia e de como tudo lá parecia salgado.

Crônica


Susto


Maria Clara (Aluna do 8º ano)


Foi na semana passada. Eu estava olhando as novidades do Youtube, quando vi um vídeo que parecia ser muito interessante. Mas, por engano, iniciei o download do vídeo que estava ao lado.

Quando eu vi na tela do computador aquela mulher horrorosa, pensei até que o vídeo fosse de terror. Mas, antes que eu conseguisse pausá-lo, a mulher começou a cantar. Então, levei outro susto. A tal mulher contava maravilhosamente bem. Uma voz impressionante.

Com tudo isso, aprendi a respeitar mais um ditado que diz “nunca julgue um livro pela capa”.

Poemas

Infância

Isabela Natali (Aluna do 7º ano)

Pegue seu velotrol.
Venha logo pra nossa corrida.
Num mundo maravilhoso
Chamado infância.

Vá, bote uma roupa velha.
Venha para aqui.
Vamos nos lambuzar e brincar de comidinha
com barro e as plantas da horta da vovó.

Já é tarde, está na hora de dormir.
Não fique triste!
Amanhã, tem muito mais diversão com os amiguinhos.

Só que essa diversão gostosa
vai acabar.
A gente cresce
e perde a melhor fase do ser humano...


O dia em que eu larguei o bico e a mamadeira

Mayra (Aluna do 7º ano)

Dia de domingo.
Minha mãe me chamando:
“Langue sua mamadeira e seu bico.
Te darei uma bicicleta
com muito carinho”.

Então, os peguei.
Da varanda,
na rua,
os joguei.
A bicicleta não ganhei.
E o bico e a mamadeira,
Nunca mais os usei.


Menina levada

Aline Rubem (Aluna do 7º ano)

Menina levada
Caiu da escada
Cortou o queijo
“Ai que dor!”

Foi pro doutor
Levou três pontos
Que horror!

Depois de duas semanas...
Tudo melhorou!
Recomeçou a brincar,
estudar, bagunçar...

E a vida voltou a ser vivida e aprendida.

Minha avó

Matheus Aguiar (Aluno do 7º ano)

Minha avó era muito cuidadosa
E também muito amorosa.
Tratava todos com muito carinho e respeito
E não tinha nenhum preconceito.

Minha avó se dedicava só ao lar,
Pois não gostava de ver ninguém xingar.
Ela gostava muito de costurar.
E todos gostavam de vê-la lá.

Mudança

Isabela Samartini (Aluna do 7º ano)

Meu pai foi transferido.
Tempo de mudança!
Escola nova,
casa nova,
cidade nova,
vida nova!
A saudade aperta.
Venho saciá-la.
Passaram-se um ano...
Hora de voltar!

sábado, 16 de maio de 2009

Roteiro de Peça Teatral

Este foi o resultado da atividade em que os alunos teriam que adaptar textos do gênero crônica para um roteiro de peça teatral.
A Aliança

Texto original de Luis Fernando Veríssimo.

Adaptação de Amanda F. Teixeira, Letícia F. M. Portes e Daniela Mol Vieira (Alunos do 8º Ano)

Atores:
AMIGO Marcos Filipe V. Ribas
AMIGA Amanda F. Teixeira
MARIDO Carlos Eduardo (cena 1) Alexandre M. O. Portes (cena 2 e 3)
MULHER Letícia F. M. Portes (cena 2) e Daniela Mol Vieira (cena 3)
Sr. JUCA Matheus G. Luís
NARADOR Ramon Filipe Navarro


CENA 1: O marido está voltando para casa como faz com fidelidade rotineira. De repente o pneu de sua bicicleta fura. Por sorte encontra um casal de amigos que lhe oferece ajuda.

AMIGO Olá, aconteceu alguma coisa?
MARIDO Que bom que vocês chegaram para me ajudar. O pneu furou e eu esqueci meu celular.
AMIGO Amor, você está com seu celular aí?
AMIGA Sim. Pode deixar que eu ligo para o Sr. Juca. (Faz a ligação) Dentro de minutos, Sr. Juca estará aqui.
MARIDO Obrigado, amigos!
AMIGO Foi nada, amigo! (Sai de cena) Tchau!

Sr. JUCA Qual é o problema?
MARIDO O pneu furou. O senhor pode me ajudar?
Sr. JUCA Claro. (Troca a roda) Serviço terminado!

MARIDO Beleza! Quanto ficou o serviço?
Sr. JUCA 10 reais.
MARIDO (Abre a carteira e pede a aliança) OH, NÃO! Minha aliança. O que vou falar com minha mulher. (Senta no passeio. Poe a mão no rosto e começa a pensar)

CENA 2: O marido imagina o que acontecerá quando chegar em casa.

MARIDO Você não sabe o que aconteceu?
MULHER O que?
MARIDO Uma coisa incrível!
MULHER O que?
MARIDO Contando ninguém acredita.
MULHER Conta!
MARIDO Você não notou nada de diferente em mim? Não está faltando nada?
MULHER Não.
MARIDO Olhe! (Mostra o dedo sem a aliança)
MULHER O que aconteceu?
MARIDO Então... (Senta no sofá e faz mímicas de algum conversando)
MULHER Que coisa!
MARIDO Não é difícil de acreditar?!
MULHER SEU CRETINO! (Irritada)
MARIDO Meu bem...
MULHER Está me achando com cara de boba?! De palhaça?! Eu sei o que aconteceu com essa aliança. Você a tirou para namorar. É o não é? Chega tarde em casa, e ainda tem a cada de pau de inventar uma história que só uma imbecil acreditaria.
MARIDO Mas, meu bem...
MULHER Eu sei onde está essa aliança. Perdida em algum tapete felpudo. Seu sem-vergonha!

CENA 3: O marido resolve mentir para a esposa.

MARIDO Se eu contar a verdade para minha mulher, ela não acreditará. Já sei!
MULHER Por que o atraso? Muito trânsito? Por que está cara? (Silêncio) O que houve com sua aliança?
MARIDO Tirei para namorar e acabei perdendo-a. Não tenho desculpas. Se você quiser encerrar nosso casamento agora, compreenderei.
MULHER (Sai correndo para o quarto. Chora. Depois, reaparece no palco) Estive pensando... O mais importante é que você não mentiu para mim. Está perdoado!
(Os dois dão as mãos e saem de cena)



Banheiro Feminino
Texto original de Affonso Sant’Anna

Adaptação de Lara G. Botelho, Yara G. Gomes, Gustavo B. O. Araújo, João Paulo F. Silveira, Pedro H. C. Pereira e Márcia C. P. Fialho.
(Alunos dos 8º Ano)

Estavam sentados na roda de um bar alguns amigos: Ronaldo, Gabi, Fred, Laís, Laíza e o dono do bar Pepe.

PEPE Vão querer alguma coisa?
RONALDO Sim. Pode trazer uma cervejinha.
GABI Alguém vai ao banheiro comigo?
(Saem Gabi, Luíza e Laís)
FRED Mulher é assim mesmo, não vai sozinha ao banheiro.
PEPE Iaê Fred! Garrou muitas nesse carnaval?
FRED Garrei nada vei, as minas estavam muito difíceis nesse carnaval.
(No banheiro, as garotas conversam)
LAÍS Luíza, como está seu namoro com Ronaldo?
LUÍZA Ah! Não estou muito bem com ele não, acho que vou separar daquele trouxa.
GABI Mas, por quê? Ele é tão gente boa!
LUÍZA Você fala muito, mas não está namorando o Fred, por quê?
GABI Ah, ele é muito fácil, na verdade, eu gosto do Jorginho.
LAÍS e LUÍZA Mentira!!! (Surpresas)
GABI Pois é isso mesmo. Mudando de assunto, outro dia, descobri na internet um site ‘banheirofeminino.com.br’, não resisti e entrei para ver.
LUÍZA Deixa de ser boba, só criança acessa esses sites.
(Elas voltam para mesa)
FRED Demoraram meninas.
LAÍS Demoramos não!
GABI Iaê, do que estavam conversando?
RONALDO Na verdade, estávamos com uma grande dúvida. O que rola no banheiro feminino?
(Todos riem)
FRED Eu sei, eu sei! Elas vão para retocar o batom, a maquiagem, dar uma olhada no cabelo. Mas, vão também por outras razões, aposto!
GABI Sim. Vamos para fofocar um pouco, para trocar informações sobre os gatos que estão na festa, no bar ou no restaurante. Vamos para sondar se a outra percebeu as piscadinhas as indiretas do gatinho.
RONALDO Pois eu acho que as mulheres só se levantam da mesa para ir ao banheiro porque querem se exibir para os homens.
LAÍS Isso é mentira!
PEPE Não vamos começar a brigar. O fato é que uma chama, e a outra vai. Às vezes, vão várias delas juntas. É um tipo de convite quase semelhante ao “Vamos fazer compras?”, “Tomar um sorvete?”. É um convite feito com uma naturalidade tal, como se esse fosse um ritual que já estivesse inscrito no genoma feminino.
FRED Mulheres são seres fascinantes, cheias de amoráveis segredos.
RONALDO Mas o fato é que homem não convida homem para ir ao banheiro.
LUÍZA Não vou dizer que homem não conversam sobre intimidades. Mas, é mais raro. Conversam sobre automóveis e imóveis.
PEPE Essa história dos banheiros femininos, talvez venha confirmar que as mulheres são seres muito mais sociais que os homens.
LUÍZA Homens são mais individualistas, mais fechados, que não vão se abrindo assim os seus segredos.
GABI Já a mulher, com um minuto de conhecimento, é capaz de contar impasses do casamento, com a mesma naturalidade como se estivessem comentando jóias e vestidos ou como se fosse amigas de infância.
LUÍZA Pronto gente, agora que já tiramos a dúvida do Ronaldo, podemos ir embora né? Já está tarde!
(Todos saem)

O Ator

Texto original de Luis Fernando Veríssimo.

Adaptação de Glaudyson S. Generoso, Luis Eduardo P. Manhães, Maria Clara F. Silva, Meikmiliceliany V. Machado, Ranyelli M. Ribeiro e Tamires P. Coelho. (Alunos do 8º Ano)

DIRETORA (Grita) Corta! Essa fala era para dizer depois que entrasse na cozinha.
ATOR (Assustado) O que significa isso? O que está acontecendo?
DIRETORA Como assim? O que você está dizendo?
ATOR (Nervoso) Eu digo o que eu quero! Está casa é minha!
DIRETORA Corta! (Olhando para o Ator) Está bom, mas acho que dá para ser mais convincente!
ATOR Que? Quem é você? O que você pensa que está fazendo? Esta é minha casa, meus filhos, a minha mulher! SAIA DA MINHA CASA! Você não vai filmar nada! Nada!
(O Ator e o diretora saem rolando no chão)
VOZ Corta!

Notícias

Festa

Itamara E. S. Silva (Aluna do 9º Ano)

No dia 6 de março foi realizada uma festa para arrecadação de fundos para a formatura do 9º ano do Colégio Semear.

A festa, organizada pelos próprios alunos, contou com efeitos de luzes e decoração. Foi super agitada e, reuniu muitos estudantes desta e de outras escolas.

Apesar de alguns imprevistos, como a queima do aparelho de som, por causa da chuva, a festa foi bem elogiada.

Valeu a pena todo o esforço dos estudantes!

Grande festa no colégio Semear
Samuel B. Massensine (Aluno do 9º Ano)

Na sexta-feira, dia 6 de março, os alunos do 9º do Colégio Semear em Teixeiras promoveram uma grande festa, a fim de arrecadar lucros para a formatura do final deste ano. Apesar de alguns contratempos, o evento foi um sucesso e virou comentário na pequena cidade.

A festa que parecia que iria fracassar encheu com a venda de ingressos na hora. Quem foi à festa, pode contar com muita música, um moderno jogo de luz, cantina que vendeu lanches e muita animação por parte dos convidados. A animação foi até as 23 horas, quando uma forte chuva danificou o aparelho sonoro e, precipitou o encerramento da festa.

Devido a esse problema técnico, o lucro não atingiu o valor que a organização esperava. Contudo, os alunos se divertiram bastante e isto é o que realmente importa.




Reportagem

CARNAVAL DE TEIXEIRAS
Thiago Ramos Itaborahy (Aluno do 9º ano)

Com o carnaval, Teixeiras - MG recebe muitas pessoas de municípios vizinhos, fazendo assim com que a cidade se encha nesta época. Segundo uma moradora da cidade, Jane Machado, “é difícil achar na região um carnaval tão animado, como esse, daí o tanto de pessoas vindas de cidades vizinhas”, comenta ela. Mas, existem aquelas que pensam diferente, que o carnaval é horrível, não só o da cidade de Teixeiras, mas o de qualquer lugar.

As pessoas da cidade comemoram o carnaval geralmente em blocos, como Os Band, Os terríveis e Farrapos. Alguns desses blocos fazem à chamada “cervejada”, quando as pessoas vão para lugares fechados e bebem cerveja liberada até determinada hora. A cidade tem também uma escola de samba. Há ainda um bloco de homens travestidos de mulheres que saem pelas ruas embalados por músicas mexendo com os homens que veem pela frente. Este ano, para animar os foliões, houve a presença da banda Fator Rg7 e o cantor Beto Cauê.

Apesar dessa animação, existem aquelas pessoas que fazem questão de estragar a alegria dos outros com brigas, que na maioria das vezes acabam na delegacia, e também aqueles indivíduos que bebem exageradamente, sujeitos que utilizam drogas e acabam com o carnaval deles próprios e de outras pessoas.

Além disso, é possível, nesses dias, deparar pela cidade, com cenas nada agradáveis: pessoas vomitando pelos cantos e namorados brigando. Há ainda a “pegação carnavalesca”- muitas pessoas que nem se conhecem, se beijam por aí no maior love.

Nessa época, o capital na cidade aumenta. Segundo Sandro de Souza, que trabalha numa farmácia, “aumenta a venda de remédios para dor de cabeça, vômito e ressaca, e também preservativos”.

Existem pessoas na cidade que alugam casas para jovens que procuram permanecer na cidade na temporada de carnaval, mas, muitas vezes, essas pessoas se arrependem, pois, tais jovens estragam a casa, chutam as portas, além de incomodar toda vizinhança.

Infelizmente, o carnaval não foi sempre assim, com essa bagunça e desordem. O carnaval de antigamente era muito mais organizado, sem essas músicas de funk e axé. O que tocava eram as famosas marchinhas, como por exemplo, “A pipa do vovó não sobe mais”, “Mamãe eu quero”, entre outras.

Conto maravilhoso

Bel, o dinassauro

João Lucas G. Pena (Aluno do 6º Ano)

Léo era um menino pobre andava pela floresta cortando madeira para um homem muito mau e rico que se chamava Vougon. Ele maltratava Léo e não o pagava.

Certo dia, Léo estava na floresta cortando madeira e então viu uma luz vindo de um barraco ali perto. Quando ele foi ver, era um filhote de dinossauro Rex e então, levou para casa e cuidou dele escondido das pessoas da sua cidade.

Passou muito tempo e Léo já estava com 16 anos e seu dinossauro estava grande e Léo decidiu que ia acabar com Vougon e seus guardas, em seu castelo, pois faziam muitas pessoas de escravos. E então, naquela noite, Léo e seu dinossauro Bel foram acabar com o castelo e com Vougon e libertar as pessoas. Foi uma luta intensa, mas acabaram com o castelo e mataram Vougon e foram felizes.

O príncipe da floresta

Lucas Natali (Aluno do 6º Ano)

Era uma vez uma cidade com grandes castelos, casas e muitas pessoas. Neste lugar, todos trabalhavam, menos as crianças. Lá, era um lugar muito feliz. Mas, quando as pessoas menos esperavam, um mago muito mau começou a aterrorizar aquela cidade.

O príncipe que já era órfão e comandava o povoado mandou seus guardas deter o mago, que morava no alto de uma montanha. Lá de cima, dava para o mago ver toda a cidade e fazer suas magias.

Seus guardas subiram a montanha e travaram uma guerra com o mago. O mago tinha muitos poderes e os guardas não tinham chance contra ele, mesmo assim batalharam. Mas, os guardas do rei morreram depois da luta.

O magico estava muito machucado depois de toda aquela luta. O príncipe contratou então um magico do bem. O magico teve a ideia de fazer uma poção para banir para o além o magico do mau.

Quando menos esperava, o magico do bem atacou o magico do mau, conseguindo vencê-lo. O príncipe e os moradores da cidade ficaram muito agradecidos e tudo voltou a ser feliz na cidade.



Mary a bruxinha boazinha e Nina a fadinha atrapalhada
Ana Caroliny Gomes de Almeida (Aluna do 6º Ano)
Em uma terra de fadas e bruxas, havia duas amigas, Mary e Nina. Nesta terra tão bonitinha, toda enfeitada com árvores e plantas de balas, chocolates e muito mais, as bruxas eram seres bons.

Para entrar lá era preciso abrir um portal mágico, mas até então ninguém além das fadas e bruxas tinha conseguido entrar ou sair daquele lugar.

Certo dia, Mary foi chamar Nina para treinarem mágica. Elas foram ao jardim da cidade. Chegaram lá com todos os ingredientes. Mary disse:

- Vamos ler a receita. Eu vou ditando e você coloca os ingredientes.

- Está bem, pode começar!

Mary e Nina estavam fazendo uma mágica para levitar coisas. Tudo estava bem, mas, Nina, atrapalhada como era, colocou os ingredientes errados.

Elas viram que não havia acontecido nada e foram para as suas casas. Elas não esperavam que a tal magia faria tanto mau.

No dia seguinte, o portal se abriu e um dragão de outra terra, a dos dragões, achou o portal e entrou na cidade. De repente, esculta-se um barulho. Bam, bam, bam, bam, bam! Eram os passos do grande dragão, que estava faminto.

Toda a cidade escutava os passos. Os moradores saíram de suas casas e viram o grande dragão. As fadas e as bruxas foram buscar seus livros de magia. “Como será que alguém conseguiu abrir o portal?” Perguntavam todos.

Isso era o de menos, os moradores começaram a usar magia, mas, nada detia o dragão.

Então, Nina percebeu que o portal tinha se abrido por causado da magia errada. Tratou logo de falar com Mary. A bruxinha teve então uma idéia.

Quando o dragão aprouximou-se, cuspindo fogo pela boca, Mary abriu uma mangueira, de onde saiu uma torrente de água de amor. E, o dragão transformou-se em um animal bonzinho e seu fogo já não era usado mais para matar as pessoas, mas para aquecê-las de amor. E eles viveram felizes para sempre.